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Estratégias Nutricionais: Vegetarianismo

Vegetariano é toda pessoa que não possui como parte de sua alimentação carne, aves, peixes e seus derivados, podendo ou não incluir o consumo de laticínios ou ovos. 

Já o veganismo é uma forma de vegetarianismo, mas busca também a exclusão da compra e consumo de qualquer produto animal, derivados ou testados, independente de ser um alimento.

Mais recentemente um novo termo também tem sido utilizado, que é o flexitariano. Nesse caso há flexibilização do consumo de alimentos de origem animal e derivados, visando a sua redução. 

As razões para a adesão desse estilo de vida são diversas, mas em geral, focam em questões éticas, sociais, de saúde e preservação do meio ambiente. 

https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/mercado-vegetariano

Independente da escolha, ou de seus motivos, quando a alimentação é bem orientada poder ser sim adequada nutricionalmente e ir de encontro com as necessidades individuais. 

No entanto, há estratégias nutricionais que podem ser aplicadas, principalmente para melhorar a absorção de micronutrientes, já que muitas vezes a biodisponibilidade torna-se menor pela presença de fatores antinutricionais.

Já falamos sobre algumas – confira aqui

É importante que o nutricionista entenda as razões de adesão dos seus pacientes, para então poder adequar as orientações prescritas de acordo com as prioridades de cada um. Além disso, também é essencial se manter sempre atualizado.

Alguns destaques de um estudo realizado em 2021 sobre o tema:

  • quanto maior a adesão ao vegetarianismo, menor é o impacto ambiental gerado, devido a redução estimada da emissão de carbono em 35%, do uso de terras para plantio em 42%, e o uso de água potável em 28%;
  • seguir uma dieta vegetariana promove benefícios ao sistema cardiovascular, controle glicêmico e um maior consumo de fitonutrientes. Não há contraindicação para gestantes, lactantes, crianças, idosos ou atletas;
  • há aspectos nutricionais que merecem mais atenção, como: o consumo de cálcio e a interação com o oxalato, a absorção adequada de ferro e zinco, a suplementação de vitamina B12 e vitamina D, a quantidade de ácido alfa-linolênico (ALA) presente na dieta e a ingestão de EPA e DHA.

Acesse o estudo na integra, clique aqui !

Até mais!

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